sábado, 2 de agosto de 2014

Análise Artística da Igreja de Boa Esperança de Rio Bonito - RJ

        No ambiente em que circulamos toda a paisagem carrega inúmeros aspectos históricos, que a deixam mais emocionante. Leiam um trecho do livro que resgata a história de Rio Bonito - RJ (e de outras cidades da região), descrevendo a Igreja de Boa Esperança. As fotos são minhas, tiradas em julho de 2014. 

                Fonte : Livro - Patrimônio Cultural  no Leste Fluminense; História e memória de Itaboraí, Rio Bonito, Cachoeiras de Macacu, Guapimirim e Tanguá; Autores - Rezninik : Luís ; Gonçalves : Márcia de Almeida; Conduru: Roberto; Fernandes: Rui Aniceto Nascimento; Edição : eduerj; e Petrobrás.       






   O edifício pode ser percebido como o resultado da justaposição de dois volumes, sendo o fronteiro, onde está a nave, ligeiramente mais largo e alto do que o posterior, onde fica a abside e o altar. Internamente, esses pedaços são interligados por um grande vão, ladeado por cunhais e arrematado em arco pleno. Os pisos da abside e do altar são elevados em relação ao da nave e ao exterior. Esse conjunto de medidas faz mirada de quem entra na nave convergir para o altar, onde fica a imagem da padroeira.
   Em cada uma das grossas paredes laterais da nave, há, próximo ao arco cruzeiro, altares incrustados, com formato retangular e acabamento em arco pleno, e, próximo da fachada principal, portas com vergas retas. Acima da parte frontal da nave, há o coro, constituído por estrutura de madeira, ao qual se tem acesso por meio de uma escada helicoidal também em madeira. Internamente, ambos os espaços têm abóbadas de berço, com janelas retangulares terminadas em vergas retas, as seis da nave, e em arcos plenos, as duas da abside. Externamente, esses volumes são delimitados por coberturas com telhas cerâmicas distribuídas em duas águas.
   A fachada frontal é composta, nas extremidades laterais, por dois cunhais que sustentam um frontão reto, acima e ao centro do qual há uma cruz. A composição do centro de divide em duas partes. Na parte inferior, uma portada em madeira com moldura de pedra em arco pleno dá acesso à nave, enquanto na parte superior, correspondente ao coro, há três janelas em madeira com moldura de pedra em arco pleno. A fachada posterior é cega. As fachadas laterias são sutilmente diferentes entre si e conjugam vãos em verga reta e arco pleno, em composições algo irregulares, o que confere dinâmica à regularidade dominante no edifício.





TURISMO RIO BONITO 

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