sexta-feira, 22 de agosto de 2014

Turismo no Rio de Janeiro : Mesa do Imperador - Floresta Nacional da Tijuca

      Apreciar a beleza da cidade do Rio de Janeiro não requer muito esforço e nem ao menos qualquer quantia em dinheiro. Mas, é importante buscar informações balizadas para não se perder. Como em qualquer grande cidade do mundo, a violência urbana existe e temos que  nos precaver. 





        Para chegar à Mesa do Imperador o melhor é ir de carro, ou motocicleta, mas muitas pessoas vão ao local de bicicleta e mesmo a pé.  Pela  Rua Jardim Botânico, ao lado da Lagoa Rodrigo de Freitas,  basta seguir a placa indicativa Horto, logo após o Parque Lage, passando pela  Rua Pacheco Leão vai chegar à Estrada Dona Castorina, que é o caminho de acesso para a Vista Chinesa. 

     Esse mirante está localizado no  setor B do Parque Nacional da Tijuca, ou seja, na Serra da Carioca, a um ou dois quilômetros da Vista Chinesa. É um local para admirar a Mata Atlântica, que pode ser observada a partir das escadarias de pedra que nos induzem a curtas caminhadas. A Mesa do Imperador contrasta o ambiente natural da Mata Atlântica e a ação antrópica, seja para a construção desse confortável mirante com seus corredores   de pedra do século XIX, e a comparação com o desenvolvimento da cidade do Rio de  Janeiro, a segunda maior do país, e a mais linda de todas . 
         





   O Parque Nacional da Tijuca, na capital do Estado do  Rio de Janeiro,  foi criado através do Decreto Federal nº 50.923, de 06/07/1961, inicialmente  com 33 km², e ampliado para 39,53 Km² por outro Decreto Federal, s/n, em 04 de julho de 2.004.  Ele compreende importantes fragmentos da Mata Atlântica (no coração da região metropolitana do Rio de Janeiro,  no Maciço da Tijuca), denominados Tijuca, Paineiras, Corcovado, Gávea, Pequena, Trapicheiro, Andaraí, Três Rios e Covanca. 

     Como consequência da alteração florística pela qual passou nos últimos 400 anos, e a falta de conexão com outras florestas, o Parque não apresenta todos os animais que caracterizam sítios similares da encosta atlântica da Serra do Mar. Ocorrem numerosos insetos, aranhas, e outros artrópodes ; cobras como Caninanas, Corais, Jararaca e Jararacuçus; lagartos como Calangos, Iguanas e Teiús; aves como Saíras, Rendeiras, Tangarás, Arapongas, Beija-flores, Juritis, Gaviões, Urubus, Urus, Jacupembas e Inhambus-chintã; mamíferos como Saguis, Macacos-prego, Cachorros-do-mato, Quatis, Guaxinins, Pacas, Ouriços-coendu, Caxinguelês, Tapitis, Tatus, Tamanduás-mirim, Gambás, etc.  

             Flora do  Parque Nacional  da Tijuca

    
     Primitivamente todo o Parque esteve coberto por densa cobertura florestal do tipo Mata tropical Pluvial. Historicamente, tal floresta foi intensamente degradada em razão da retirada de madeira para construção, lenha e carvão para consumo de numerosos engenhos de cana-de-açúcar, olarias e fins domésticos, bem como da expansão da lavoura cafeeira em quase todas as áreas. Em 1860, por ordem do imperador Dom Pedro II a área começou a ser reflorestada com muitas mudas de árvores nativas. Juntamente com a regeneração natural, a área foi recuperada, formando a floresta que vemos hoje, com uma rica e diversificada flora. Murici, Ipê-amarelo, Ipê-tabaco, Angicos, Caixeta-preta, Cambuí, Urucurana, Jequitibá, Araribá, Cedro, Ingá, Açoita-cavalo, Pau-pereira, Cangerana, Canelas, Camboatá, Palmito, Brejaúba, Samambaiaçus, Quaresmeiras, Caetés, Pacovas, Líquens, Musgos, Orquídeas e Bromélias, são algumas das milhares de espécies existentes.   
                   
              Fonte das informações : Encarte turístico : SEJA AMIGO DO PARQUE NACIONAL DA TIJUCA ; ASSOCIE-SE !  ICMBio , Estrada da Cascatinha, 850 - Alto da Boa Vista - Rio de Janeiro - RJ  ;  CEP 20531-590  ; Telefones  (21) 2492-2252 / 2492.2253 ; Fiscalização (21) 2491.1700   
     

TURISMO RIO BONITO

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